Lobão vai atrás do bloco de Sérgio Sampaio em álbum em que canta Antonio Marcos e Belchior
- radiopopularoficia
- 6 de set. de 2020
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uxado por 'O trem azul', o disco 'Canções de quarentena' apresenta regravações de músicas dos anos 1970 e traz a voz da mulher do artista em 'Tarde em Itapoã'.

♪ Puxado por O trem azul, single lançado em 28 de agosto com registro inédito da música de Lô Borges e Ronaldo Bastos apresentada por Lô e Milton Nascimento no álbum Clube da Esquina (1972), o álbum Canções de quarentena, de Lobão, continua sendo gravado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em produção orquestrada solitariamente pelo próprio Lobão.
Em estúdio desde julho, como vem relatando diariamente em rede social, o cantor, compositor e músico carioca está registrando músicas entranhadas na memória afetiva do artista. São músicas lançadas ao longo dos anos 1970, em geral na primeira metade da década. No momento, Lobão finaliza a gravação de Eu quero é botar meu bloco na rua, marcha que projetou o compositor Sérgio Sampaio (1947 – 1994) em 1972, mesmo ano em que O trem azul entrou nos trilhos da MPB. Antes, Lobão gravou o soul BR-3 (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar, 1970), música que projetou o cantor Tony Tornado em festival da canção. 2 de 2 Capa do single 'O trem azul', de Lobão — Foto: ReproduçãoCapa do single 'O trem azul', de Lobão — Foto: Reprodução No álbum Canções de quarentena, Lobão também aborda as composições Na hora do almoço (Belchior, 1971), Pedaço de mim (Chico Buarque, 1978), Tarde em Itapoã (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1971) – com Regina Lopes fazendo o vocal que coube à Marília Medalha na gravação original do samba, feita pela cantora com a dupla Toquinho & Vinicius – e Como vai você?, apaixonada balada composta pelos irmãos Antonio Marcos (1945 – 1992) e Mário Marcos que foi apresentada em 1972 em gravação de Roberto Carlos.
A seleção inicial do cantor também previa as gravações de Hoje é dia de rock (Zé Rodrix, 1972) – sucesso do trio Sá, Rodrix & Guarabyra – e Terra (Caetano Veloso, 1978).
Lobão chegou a cogitar pegar Trem de doido (Lô Borges e Marcio Borges, 1972) – música menos conhecida do álbum Clube da Esquina (1972) – mas acabou optando por O trem azul, primeiro single desse álbum que, ao ser lançado, certamente despertará os mesmos amores e ódios dirigidos ao polêmico artista projetado nacionalmente como um dos expoentes da geração pop dos anos 1980.
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